sábado, 30 de janeiro de 2010

SEM PERGUNTAS

Não perguntarei quanto tempo dura a eternidade
quando nela chegar
nem levarei as perguntas que hoje me trazem ansiedade

Apenas querei saber como devo louvar,
Apenas me importarei em como abraçar

O que aprendi na saudade
será apenas o prefácio
do que terei que aprender
Como se faz as coisas quando há plenitude

Eu me juntarei às presencas, sem chorar as ausencias,
se levar comigo alguma memória

Por agora, sou desejo
porto perguntas
plenas de perplexidade

Por agora, sou tristeza
lamento em lágrimas
as lâmpadas apagadas
que eu queria ainda acesas
não que fossem iluminar o palco imenso da imortalidade

ISRAEL BELO DE AZEVEDO

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